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MP denuncia seis pessoas após desabamento de prédios no Rio

Por Deividi Nesello em 25 de Janeiro às 01h34min
MP denuncia seis pessoas após desabamento de prédios no Rio

 O Ministério Público Estadual denunciou nesta quinta-feira (24) seis pessoas pelo desabamento do Edifício Liberdade que acabou levando junto mais dois prédios localizados na Avenida Treze de maio, no Centro do Rio de Janeiro. A tragédia, que deixou 17 mortos e cinco desaparecidos, completa um ano nesta sexta-feira (25), conforme mostrou reportagem do RJTV.

O MP denunciou Sérgio Alves de Oliveira, presidente da T.O., e a funcionária administrativa da empresa, Cristiane do Carmo Azevedo.

A T.O. fazia uma reforma no nono andar do Edifício Liberdade e para o MP estadual os dois agiram com imprudência por realizarem as obras sem qualquer análise técnica e sem qualquer autorização da prefeitura.

Também foram denunciados quatro pedreiros que trabalhavam no andar. Para o MP, Gilberto Figueiredo da Castilho Neto, Andre Moraes da Silva, Wanderley Muniz da Silva e Alexandro da Silva Fonseca Santos foram imprudentes por fazer as intervenções no prédio sem conhecimento suficiente nem a supervisão de um arquiteto ou engenheiro. Os seis foram denunciados por causar desabamento.

No dia 25 de janeiro de 2012, o Edifício Liberdade veio abaixo derrubando outros dois prédios. A Polícia Civil começou a investigar as causas da tragédia logo depois do desabamento, mas o delegado federal Fábio Scliar decidiu abrir uma nova investigação na Polícia Federal por conta de supostos danos a um bem tombado pelo Iphan, o Teatro Municipal do Rio.

A investigação foi unificada e ficou a cargo da PF. Em maio de 2012, a Polícia Federal indiciou sete pessoas. Três meses depois o Ministério Público e a Justiça federal entenderam que o caso não era de competência federal.

O inquérito voltou para a esfera estadual e foi encaminhado na quinta-feira (17) para a Polícia Civil. A promotora Ana Lúcia Melo, do MP Estadual, pediu novas diligências em até 90 das.

Nesta quinta-feira, o promotor Alexandre Murilo Graça assumiu o caso. Sem esperar o resultado das novas investigações pedidas à polícia civil ele denunciou seis pessoas como responsáveis pelo desabamento.

Síndico morre
Na véspera de completar um ano da queda dos três prédios no Centro do Rio de Janeiro, morreu na madrugada desta quinta-feira (24), aos 83 anos, o síndico Paulo Renha, do Edifício Liberdade. Ele era um dos sete indiciados pela Polícia Federal.

A morte foi confirmada pelo advogado dele, Eduardo Moraes. Segundo o advogado, Paulo estava com hipertensão e havia sofrido uma parada cardíaca havia cerca de um mês. A causa da morte não foi divulgada.

 
 
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